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Digitaliseret af | Digitised by

Forfatter(e) | Author(s): Vilanova y Piera, Juan.; por Juan Vilanova y Piera y Francisco M. Tubino.

Titel | Title: Viaje científico á Dinamarca y Suecia con

motivo del congreso international prehistorico celebrado en Copenhague en 1869

Udgivet år og sted | Publication time and place: Madrid, 1871 Fysiske størrelse | Physical extent: LII, 269 s., 8 tav.

DK

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CON MOTIVO

DEL CONGRESO INTERNACIONAL PREH1ST0R1C0

CELEBRADO

EN COPENHAGUE EN 1869

POR D. JUAN VILANOVA Y PIERA

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D. FRAN CISCO M. TUBINO.

MADRI D.

IMPRENTA DE A. GOMEZ EUENTENEBRO,

BORDADORES,10.

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INTRODUCCION.

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an nueva es la Arqueologia prehistorica å que ma- yormentese refiere este libro, que ni åun ha salido de los limites de la infancia, llenando, sin embargo, el mundo civilizado con sus hechos, miéntras encadena la admiracion de los doctos con sus maravillosas conquis- tas. Fuera violento desconocer que esta ciencia data de pocos anos; derecho hay para decir que asistimos å su génesis, mås no por esto habrån de negarse los esfuerzos que se hicieron åntes de ofrecerla en el palenque de la discusion, dispuesta å vencer los reparos de la critica y los ataques de la ignorancia, ni sus grandes creci-

mientos.

Si la antropologia es la verdadera ciencia del hom- bre, la arqueologia prehistorica comprende aquel linaje de labores que se relaciona directa é inmediatamente con los primeros påsos de ese mismo hombre sobre la faz de nuestro globo. En su legitimo conato de penetrar

en los dominios de lo pretérito, comenzo el erudito por

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estudiar la historia constituida y hubo de hallar en ella no los esbozos de la sociedad civil, sino descripciones mås 6 ménos completas y exactas de periodos sociales relativamente perfectos. Los mitos clåsicos que solian estimarse cual ligeras nubecillas que flotaban en los albo­

res de la historia, convirtiéronse por virtud de las com- paraciones mås juiciosas y del apoyo que la filologia mi- nistråra al investigador en admirables sintesis de ideas,

propias no de pueblos infantes, sino de sociedades gran­

demente adultas. Apreciåndose concienzudamente los monumentos artisticos y literarios de la India y del Egip- to, viose que argiiian una antiguedad mayor que la cor- riente; y como por otra parte las controversias referen­

tes å las razas hacian sospechar que los seis mil anos asignados å nuestra especie no permitian las evoluciones que debio sufrir la primera pareja, conforme åladoc- trina monogénica, hasta presentarse, ya en los tiempos propiamente historicos con los caractéres diversos que determinan sus variedades, hubo de concluirse, que ni la cronologia mås admitida era exacta, ni las narracio- nes historicas, mås que påginas incompletas de la gran historia humana. A robustecer esta tésis concurrio el hallazgo del hombre fosil y de los restos de su primitiva industria, afirmando su presencia sobre nuestro planeta en periodos anteriores å los ultimos cambios experimen- tados por la corteza terrestre, y su contemporaneidad con animales que, 6 desaparecieron por completo de la fauna viviente 6 emigraron å latitudes donde las condi- ciones climatologicas les permitian la vida.

Quiso el sabio, ante estos hechos, poseer la clave que hubiera de explicårselos. Interrogo å la historia y la encontro muda; pidio auxilio å los monumentos mås arcåicos, y no hubieron de responderle satisfactoria- mente; llamo en su auxilio å las tradiciones y toco su

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impotencia. Entonces, nohallando quienleasistiera, no conociéndose ni codice corroido, ni viejo pergamino, ni

inscripcion anticuada, ni trasunto legendario que calmå- ra sus legitimos deseos, convirtio sus ojos del lado de las ciencias naturales y asociando ramas hasta aquel momento separadas, pensd que la historia del hombre era cosa distinta de lo que hasta entonces fuera, y por tal manera, surgiendo la arqueologia prehistorica, hubo medio de encontrar en los virgenes y ocultos horizontes geologicos, las huellas de la primitiva humanidad defi- nitivamente borradas sobre la superficie del globo. Tuvo razon de ser desde aquel instante lo prehistorico, que oponiéndose en parte å las afirmaciones del historiador, recibe sus cronicas å beneficio de inventario y se propo- ne utilizarlas convenientemente cuando llegue el dia de reconstituir la historia del hombre, basåndola sobre he- chos positivos é inconcusos, producto de la observacion y del filosofico anålisis. Mas lo prehistorico ha pasado por los trances mås rigorosos åntes de estimarse como explendente victoria del moderno saber. Producto de una larga elaboracion, tiene sus raices en las ultimas centurias segun demostraremos.

Comprende la Arqueologia prehistorica, entre otros estudios no ménos ricos en resultados admirables , el de las armas y utiles de piedra de que los hombres primiti­

vos se sirvieron, ya en los distin tos usos de la vida do- méstica, ora en las funciones y actos de la vida civil 6

religiosa. Las hachas de silex, diorita, jade 6 cuarzo, que actualmente figuran en nuestros museos como tes- timonios fehacientes de la mås rudimentaria industria, tienen una historia, abundante en curiosos é interesan- tes pormenores. Gcupåronse de ellas los eruditos de la ¥

antiguedad clåsica, con ocasion de describirlas 6 de nar­

rar las virtudes especiales que les atribuian, senalando

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å la vez su origen, significacion y naturaleza. Imbuidos griegos y romanos en los mås crasos errores tocante å la meteorologia y å los demås fenomenos de la natura­

leza , atribuyeron una procedencia absurda å los aereo- litos, creyéndolos merecedores de especial veneration;

y confundieron con estos restos de animales reducidos å sustancia mineral por virtud de la fosilizacion, y las hachas y puntas de lanza que sobre la superficie terres- tre habian dejado, como senales auténticas de su paso,

los hombres primitivos.

Varias fueron las piedras que en la antigtiedad reci- bieron culto. Habla Sanchoniaton de las llamadas betu­

los, representacion, segun los sacerdotes, de la divini- dad, atribuyéndolas virtudes protectoras que llevaban

å las gentes å colocarlas en aquellos lugares venerados que se querian precaver contra todo peligro. El b etui o, que era simplemente un erizo de mar en estado fosil, se consagraba å Jupiter y å Saturno, diciéndose que un betulo fué el que Rhea ofrecio å la voracidad del ultimo, en lugar del padre de los dioses. Ocupase Sotacus ex- tensamente de los betulos clasificåndolos detenidamen- te, barajåndolos con otros fosiles y con restos de la in­

dustria humana. Como los fenicios, griegos y romanos, los hebreos dieron en la supersticion de los betulos, que aun se conserva entre algunos pueblos orientales; si bien se opina que los betulos reverenciados en la Kaaba, en el Nepol y en Cachemira, no son fosiles sino piedras

meteoricas.

Eran estas designadas por los griegos con el nombre de brontias, haciéndolas proceder del trueno. Si los betulos tenian el don de la palabra, gozaban de automa- tismo y eran la morada de los génios, la brontia equi- valia å un testimonio directo de la colera divina, y en

este concepto Plinio trata de ellas asimilåndolas å los

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betulos, pensando que unas y otros debian incluirse en­

tre las piedras de rayo. Betulos, brontias y glosope- tras, tienen puesto privilegiado entre los objetosdel cul- topagano; la liturgia trata frecuentemente de ellos, y tradiciones venerandas decian, que en hombres se trans- formaron las piedras que sobre la tierra arrojo Deucalion despues del diluvio, y en mujeres las que Pirra lanzåra de su mano.

Poco nos importa conocer las preocupaciones de los antiguos acerca de los fosiles y meteoritos en general,, sino sus creencias particulares sobre las ceraunias. Con- sideråronse como tales en Grecia y Roma las hachas de piedra, de que se sirvieron auctotones y aborigenes, 11a- måndolas piedras de rayo, discurriendo que del rayo provenian y concediéndolas virtudes misteriosas y pro- piedades curativas que obligaban å tenerlas en grandisi- ma reverencia. Cayo el mundo antiguo con sus falsas doctrinas, pasaron siglos y siglos, las luces de la civili- zacion inundaron con sus resplandores las mås aparta-

das comarcas del planeta, y sin embargo, no en las re­

giones dilatadas del Oriente, no entre los indigenas de las pampas 6 entre los nomades del Sahara, sino en ple-

na Europa, en Francia, en Alemania, en Espana, las gentes sencillas que habitan los campos y las aldeas, siguen abrigando las supersticiones que tanto nos ad- miran cuando las vemos engran predicamento, bajo los arquitraves del Portico 6 al amparo de la Basilica romana.

Asimilando los antiguos las ceraunias å las demås piedras sagradas, rendianles idolåtrico culto, colocån- dolas en sitios reservados : tomaba la ceraunia su nom- bre del rayo, y se escribiaque Jupiter la arrojaba desde

• loalto, senalåndose algunos parajes, como ciertos mon­

tes vecinos al mar Caspio , y el de la Quimera en el Epi-

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ro, donde este fenomeno se repetia con frecuencia, mo- tivando el que se les designåra,segun Ovidio, con el epi- teto de ceraunios. Colocaba Plinio la ceraunia entre las piedras preciosas; y con ella se hacia, al decir de algu- nos, la mutilacionå que voiuntariamente se condenaban los sacerdotes de Cibeles. Sabido esqueSaturno recibio de su madre, la tierra, una guadana de piedra 6 instru­

mento cortante, y tambien un instrumento de piedra se empleo por los israelitas en la circuncision. Figura la ‘ ceraunia en la diadema de los soberanos, llevåronla al cuello como amuleto los servidores de la ya mencionada Cibeles, y con su auxilio se ganaban batallas, se rendian ciudades y se apresaban flotas. Aseveran Sotacus y Pli­

nio que tenian la forma de un hacha (similes securibus) y tan grande debio ser su popularidad, que entre los

modismos de la lengua latina, conociose el siguiente:

Jovem lapidem jurare. Jurar por Jupiter con un guijar­

ro. Deciase de aquellos que juraban solemnemente por Jupiter teniendo en la mano una piedra miéntras pro- nunciaban la siguiente formula adoptada por la costum- bre. Si stiens fa llo , tum me, Diespiter, salva urbe ar-

cequi boni ejiciat, uti ego hunc lapidem.

A semejanza de los helenos y latinos , los pueblos del Norte reverenciaron las piedras de rayo, llamadas por los alemanes del Renacimiento der glatte Donner Stein, frase de significativo sentido que nos llevaria å una muy curiosa digresion de permitirlo la indole de este trabajo.

Cuéntanos Prudencio que los germanos usaban el traerlas engastadas en sus cascos; durante la Edad me­

dia llevåronse suspendidas al cuello å guisa de amuletos;

y Helwing, ministro de Angerbourg, en Prusia, refiere que fué necesario en el territorio que goberno , recurrir al brazo secular å fin de poner en aigun tanto término å las excesivas supersticiones de sus administrados en

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cuanto se referia å este particular. Aun viva permanecc en algunos distritos de Andalucia y Extremadura, segun nuestras particulares investigaciones, la idea de que las hachas que usaron nuestros antepasados proceden de la atmosfera, atribuyéndoselas una influencia benéfica en determinadas circunstancias. Asevero Rumphius que el culto de estas piedras fué conocido desde antiguo en la China, y los primeros historiadores de la América latina nos anunciaron que tambien en aquellos climas eran re- verenciadas.

No fueron mås avisados los fisicos y eruditos de la Edad media y aun del Renacimiento en cuanto se refie?

re al origen de las pretendidas piedras de rayo. Lo mis- mo Eucelio, San Isidoro, Alberto el Grande y Cardano que Paracelso, Kentmann, Gesner, W orm s, Lang y Bohn sostuvieron su origen celeste, dejåndose influir por los errores de los naturalistas de la antigiiedad.

Cierto es que hubo quien como Agricola puso en duda la procedencia atmosférica de las ceraunias, incluyendo la contraria opinion entre las creencias del vulgo. Tam­

bien Boecio de Boot rechazo la doctrina pagånica, no atreviéndose por tanto å aceptar el fallo de los que ya en

su siglo sospechaban ser utiles é instrumentos produci- dos por la industria del hombre , eludiendo la dificultad

con decir que las ceraunias eran simplemente objetos de hierro trasformados en piedra por la accion del tiempo.

Quizå podria pensarse, al notar la persistencia con que los antiguos sostuvieron tan equivocadas doctrinas, y la falta de valor con que los doctos de los siglos medios y del Renacimiento , se condujeron en lo que å este parti­

cular respecta, que ni unos ni otros tuvieron la mås leve noticia de periodos anteriores al conocimiento y uso de los metales. Posible es que haya quien calcule que has­

ta los tiempos presentes no se ha hablado de épocas

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agenas å toda civilizacion, en las cuales el estado de los hombres era idéntico en un todo å aquel que hoy alcan- zan los salvajes del Africa, de la América meridional 6 de la Oceania. Preciso y conveniente es demostrar lo contrario. La realidad de una época prehistorica, si- quiera no se la diera este nombre, fué no sospechada, sino rotunda y claramente afirmada por reputados es- critores de la antiguedad; y por lo que respecta å la Edad media, el poema Francique , citado por la Acade- mia de Inscripciones y Bellas Letras de Paris, escrito al parecer durante el siglo VIII de nuestra Era , describe el combate de dos guerreros francos Hildebrando y Ha- libran, que se atacan con un arma primitiva, denomi- nåndola staimbort, vocablo compuesto de otros dos, piedra, stein y bart 6 bard hacha.

Llegamos å lo moderno, y el error no desaparece totalmente de entre los sabios; las muchedumbres no se han librado de él ni aun en nuestros dias. Miguel Mer- cati, erudito del siglo XVI, escribio una obra descripti- va de los objetos curiosos de naturaleza metålica, que se conservaban en el Museo Vaticano. Impreso este li­

bro en 1717, gracias å la munificencia de Clemente XI, y con notas de Juan Maria Lancisio, podemos gozarlo.

Hallamos en él que Mercati describe en el capitulo XV las ceraunias cuneiformes, mostrando la låmina que acompana al texto que se trataba de varias hachas de la

segunda edad, guardados en las ricas colecciones del Va­

ticano : dividelas Mercati en tres clases que se distin- guen entre si por su figura y color, diciendo que comun- mente se cree que los rayos las arrojan del cielo, y que

el tercer género solo se halla en los parajes heridos por # el rayo.

No participando de estas doctrinas el anotador del libro, asevera que no conocia argumento que confirma-

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ra el pretendido origen de las ceraunias, negando fue- ran productos del rayo; y calificando de fabulosas las cosas que tocante å ellas se escribian, aduce con tal mo­

tivo varias razones y explica las supersticiones de que fueron ocasion entre los antiguos, sin senalar su verda- dera procedencia. En el capitulo XV fijase Mercati en las ceraunias comunes, que el vulgo denomina saetas, hallåndolas labradas con los tres filos de las lanzas, siendo su materia el pedernal. Ensénanos la låmina ilustrativa que las que se llamaban ceraunias comunes, eran puntas de flecha semejantes å las que se descubren actualmente en la Liguria y la Toscana. Reconocia Mercati que la opinion estaba dividida respecto å estas piedras, que para la mayor parte de los hombres pro- cedian del rayo, si bien los que conocian å fondo la his- toria, segun él, creian que fueron cortadas de durisimos pedernales para servirse de ellas en la guerra åntes de que se comenzara å usar el hierro. Mercati no se decide entre ambos pareceres, aun conociendo hechos muy elocuentes que le ponian ante los ojos la flaqueza del primer juicio. Dice la Biblia que Sefora, mujer de Moi- sés, introdujo entre los israelitas la costumbre de poner una piedra muy aguda en la punta de lalanza. Al entrar Josué en Palestina, mandole Dios preparase dos cuchi- lios de piedra para el mismo uso, de donde provino la costumbre hebråica de circuncidar con pedernales.

Mås adelante establece la buena doctrina, explican- do como paso el hombre del uso de sus manos, dientes y uhas, al de los palos y piedras, y no obstante su visi­

ble timidez, es indudable que fué el primer autor mo- derno que proclamo la doctrina prehistorica, sin con- cederla por supuesto su verdadero nombre. Las meras sospechas de los escritores antiguos conviértense para él

en realidades positivas, y cita una época en donde los

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hombres no vivieron agenos al conocimiento de los me­

tales , empleando en los usos de la vida las armas y uti- les de piedra y hueso que se fabricaban con sus propias manos. No podia Mercati resolver la cuestion cronolo- gica, ni decir nada relativamente å la edad atribuida al

género humano.

Contemplaria la proxima centuria la aparicion de la hipotesi preadamltica sostenida por La Peyrere y com- batida por Pythius , Hulvius y Revius, entre otros: sus- citarianse luego las controversiascronologicas, terciando en ellas los primeros talentos de la Europa, y liegaria un dia en que formulado el tema del hombre fosil, traeria laboriosas pesquisas y sorprendentes descubrimientos.

Desde mediados de la décimasexta centuria, por lo ménos, las hachas de piedra, puntas de fieclia y lajas de pedernal, comenzaron å hgurar en Museos publicos y privados. Conrado Gesnerio, naturalista que en 1565

publico un tratado de las cosas fosiles, siendo condena- do por la Inquisicion de Alcalå que en 20 de Enero de 1614, tacho de la portada de su obra estas palabras: li­

bro no solo u tily agradablepara los médicos, sinopa­

ra todos los aficionados d las cosas de la naturale^ay de la filologia, habla de la frecuencia con que en Espa- ha y Alemania se hallan, citando las que dibuja Reut- man , las que vio Eucelio y las que él mismo poseia 6 contemplo en casa de un su amigo, reproduciendo las fi­

guras de varias recogidas en Torga en 1561, å doce co- dos de profundidad y en Culemberg y Siplitz: Boet de Boot, Aldrobando, Montfaucon, Everard, Vallisnero, recuerdan otros ejemplares, y Beuter, historiador de Valencia, dice textualmente lo siguiente: « Agora, en el aho del Senor de 1534, cerca de Fuentes, å media legua de Carihena de Aragon, donde estå un monasterio de.

Cartujos, se ha hallado en un campo lleno de montes de

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tierra , cavando por otra ocasion, que estaba poco de- bajo de tierra., gran multitud de huesos grandes y de armas hechas de pedernal, å manera de hierros de sae- tas y de lanzas, y como cuchillos å manerd de medias espadas y muchas calaveras atravesadas de aquellas piedras como de hierro de lanzas y saetas.» En 1686 M. Cocheret, se persona ante la Academia de Inscrip- ciones y Bellas letras de Paris, y la ofrece huesos y piedras que ha encontrado en una tierra suya cerca de Passy (Normandia): las piedras, segun la nota académica,

•festaban talladas en forma de hachas y con mangos de cuernos de ciervos, habiendo la apariencia de que cor- respondian å una época en que no se conocid el uso del hierro.

El espectåculo que ofrecian los salvajes de la Améri- ca no usando otros instrumentos y armas que los de pie- dra 6 hueso, debio iluminar å los eruditos, facilitåndo- les la explicacion categorica y concluyente de un hecho en torno del cual giraban sin acabar de comprenderlo.

Ulloa habia descrito las armas de piedra encerradas en las tumbas de los antiguos peruanos; Torquemada ex- plico como los mejicanos labraban las suyas con nucleos de obsidiana : otros historiadores hablaban de las ha­

chas extraidas de las sepulturas francas 6 germånicas, y como fru to de los esfuerzos de viajeros inteligentes, se gozaban ya en Europa multitud de objetos exoti-

cos que servirian de base å los fundadores de la et­

nografia .

Jussieu antes que nadie utiliza en su «Disertacion acerca del origen y usos de las piedras de rayo,»

impresa en 1723 en las Memorias de laAcademiade Ciencias de Paris, estos antecedentes y elementos;

fundando la arqueologia compa*rada , y combatiendo de frente toda explicacion sobre las hachas que no senale

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- 'Vi.

su procedencia humana. Una poca de atencion håcia las piedras semejantes procedentes de América y del Cana­

d a, bastole para descubrir la verdad. Iluminado por la etnografia equipara las primitivas naciones de Eu- ropa å las tribus salvajes de América , proponiendo que la docta Asamblea, al acoger sus opiniones, de- . clare que las piedras de rayo no tienen nada de ani- m al, que su origen es evidente y seguro, desde que se ven muchas idénticas que han sido talladas por los americanos con el fin de hendir sus maderas y armar las flechas. Asiente la Academia å la idea d £ que los aborigenes europeos, experimentando un dia la falta de metales, ejecutaron lo propio* que ahora practican los del Nuevo Mundo , y termina afirmando que si los fosiles son monumentos de grandes revoludo­

nes fisicas, las piedras labradas lo son de otra gran re­

volution que podria llamarse moral y cuyo conocimien- to facilitaria por extremo el estudio comparativo del nuevo y del viejo mundo.

Presenté Mahudel en 1734 a la Academia de Inscrip- ciones y Bellas letras su Memoria sobre las pretendi- das piedras de rayo. Refiere la historia de la supersti- cion que las acompana y sostiene que son pruebas de la industria de los primeros hombres, fundando la teoria de una .época anterior å los metales, con varios razona-

mientos; mas ni adelan ta en el camino abier to por Jus- sieu-, ni saca el debido fruto de sus sabias observaciones contentåndose con encajar el periodo que 11a maremos prehistorico, en el lapso que media entre Adan yTubal- cain, pretendiendo que los instrumentos con que se construyo la ciudadde Enoch fueron de piedra. Agradez- cåmosle, sin embargo, el estudio comparativo que hace de los ejemplares conocidos, las figuras que reproduce, y la exactitud con que explica el mecanismo usado por los

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antiguos para labrarse sus armas. Fué Mahudel un vul- garizador cuyos servicios seria injusto menospreciar. A la altura å que la investigacion habia llegado, reclamaba su mejor éxito, un ensayo de clasificacion sintética que permitiera colocar los hechos en sus séries respectivas.

Eccard y Goguet, en el comedio del siglo XVIII., aquel inquiriendo el origen de los germanos, éste historiando los progresos sociales, echaron los cimientos de las tres edades antehistoricas, separando distintamente las de la piedra, de las del bronce y el hierro.

Triste es recordar que nu estro Padre Torrubia, per­

sona de ilustracion reconocida, continuo apegado en parte al error ya descubierto, defendiendo que las cerau- nias «eran piedras figuradas por la naturaleza.» En cam- bio Marin y Mendoza en su H ist or ia de la M ilicia Es- paitola desde las primeras noticias que se tienen por ciertas, hasta los tiempos presentes, sacada å luz por Sancha en 1755, es el primero que en idioma espahol escribe frases acertadas en orden al tema que mueve nuestra pluma, aceptando la existencia de las edades

antehistoricas, cuyos caractéres distintivos fija con acierto.

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Registran los anales del Instituto Real de Francia, otra Memoria acerca de esta materia escrita por Mon-

gez en 1804; presenta este mismo un segundo trabajo en 1815, donde estudia una preciosa hacha extraida del Sena en un paraje proximo å Abbeville; generalizanse en 1821 las observaciones, håblase ya de la repeticion con que se recogen las hachas en la antigua Escandina- via, en Alemania, Gran Bretaha y Norte y Mediodia de Francia, y Mongez atribuyelas en mucho å los norman­

dos y å los primeros francos que atravesaron el Rhin.

Fal ta quien se decida å sal var los limites de la historia conocida; la cronologia dominante aun goza de grandi-

b

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XVIII

simo prestigio, adivinase un ciclo anterior al uso de los metales, pero incluido en la série historica, dentro de cuyo estrecho circulo se agitan filosofos, eruditosy ar- queologos. Necesitaseungénio que busque en otra parte la clave de los descubrimientos que empiezan å preocu- par los ånimos, una voluntad bastante enérgica que prescinda de toda cronologla historica, y que llevando la investigacion del lado de las ciencias naturales, pida su consorcio å la geologia y å la paleo ntologia, ramas del humano saber confinadas hasta entonces en el estu- dio del naturalista. Nadie habia sospechado que el his-

toriador pudiera preocuparse de lo que guardåran los estratos geologicos en sus virgenes y no removidas en- tranas, nadie que sin el anatomico y el paleontologo fuera imposible adelantar positivamente en el conoci-

miento de las fases por que en su desarrollo habia pasa- do lahumanidad; nadie, en fin, la conveniencia de bus-

t

car en el fondo de las turberas, bajo la dura capa esta- lagmitica que cubre el piso de las cavernas, los docu-

mentos del hombre primitivo y de su naciente industria.

Ni la Edad media ni el Renacimiento consiguieron, como anteriormente indicamos, rasgar el tupido velo que cubria los fenomenos de la naturaleza. Sostenian los fisicos las ideas mås erroneas sobre ellos, y por lo que particularmente afecta al estudio de los restos fosiles, sus doctrinas pueden darnos la medida de lo que sabian y alcanzaban respecto å quimica, fisica y meteorologia.

Habia quien los hacia descender del cielo, y lo corriente era atribuirlos å caprichos de la naturaleza. Para apoyar una y otra opinion, inventåbanse las teorias mås desca-

belladas, hasta que habiéndose despertado en Italia, en los comienzos del siglo XVI, cierta aficion å las pesquisas geologicas, suscitose consiguientemente una viva discu- sion acerca dé la naturaleza real de los losiles, tomando

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en ella parte no pocos naturalistas. Continuaba creyén- dose en la existencia del jugo lapldeo, en la eficacia del influjo de los cuerpos celestes, en cierto movimiento ro- tatorio de los terrenos; empero el célebre Leonardo de Vinci, Fracastor, Mattioli, Bernardo de Palissy, el da- nés Stenon, elpintor Scilla, con otros sabios que no po­

demos nombrar, acumulan el numero de hechos sufi- ciente para que un dia se pueda constituir la ciencia de los Owens, Werners, Spallanzanisy Saportas. Leibnitz habia sido de los primeros en negar que los fosiles fiieran caprichos de la naturaleza, segundole en 1706 la Acade- mia de Ciencias de Paris, y sucesivamente buscåronse explicaciones mås racionales al fenomeno, hasta que or- ganizada la geologia facilito campo para que el gran Cu- vier creåra al impulso de su talento la ciencia paleonto-

logica.

Intimamente ligado el problema del origen del hom- bre con el de los fosiles, claro es que no podia progresar sin que este adelan tåra. Por una par te creiase en los gi­

gantes, tomando por tales los restos de animales de grandes dimensiones, puestos al descubierto por acci- dentes fortuitos. Desde San Agustin y Luis Vives hasta Kircher y Torrubia, admitiose la gigantologia como cosa indiscutible. Por otro lado se nego la posibilidad de des- cubrir el esqueleto del hombre antidiluviano, hasta el punto de declarar Cuvier sin valor alguno el magnifico fosil desenterrado en 1823 por AmiBoué, evidente tes-

timonio del funesto error en que estaba imbuido el håbit naturalista.

Miéntras que esto ocurria, el estudio del horizonte geologico, llamado terreno cuaternario, adelantaba con- siderablemente. En él habian de encontrarse los testi- monios del hombre y de su primitiva industria, remon- tando su aparicion sobre la. tierra å edades de que ni

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aun presentimiento tuvo la antigiiedad. No se contenta­

ban los arqueologos con explorar dolmenes, tumulos y cromlechs., sino que tambien removian los aluviones fluviåtiles y los terraplenes de las cavernas. En 1715, Conyers descubrio cerca de Londres un fragmento de silex asociado å un hueso de elefante; en 1797, Frere extrajo de una formacion de agua dulce del condado de Suffolk, varias hachas acompanadas tambien de huesos de un proboscidiano,, y tuvo el arrojo de afirmar que el conjunto correspondia å un mundo anterior al presente.

Abriéndose un canal en Holanda por los anos de 1815

å 1823, hållase una mandibula inferior humana con res­

tos de animales gigantescos , todo en estado fosil.v Mr. Crahay sostiene que en 1823 habia sido extraido de un deposito cuaternario situado en Hocht el cråneo de un hombre. Recogen Tournal y Christol de 1828 å 1829, en una caverna del Sud de Francia, huesos y dientes humanos y ceråmica grosera, revueltos en una brecha

estalagmitica que contenia restos animales; y defienden la contemporaneidad del hombre y de los mamiferos extinguidos, combatiendo su doctrina el competente geologo Desnoyers, que un dia confeso y convencido.,

declarariase ardiente mantenedor de lo prehistorico.

Promueven estos hechos una violenta reaccion: si los incrédulos con Voltaire negaron la posibilidad de encon- trar restos animales anteriores al diluvio, posterior- mente se combatiria por los protestantes å Boucher de Perthes, aseguråndose que con sus descubrimientos servia los intereses del catolicismo., y el dia llegaria en

q u e, escritores llevados de un laudable pero excesivo celo, fulminåran los rayos de sus anatemas , contra los hombres de buena fe que sin otro movil que el honrado

deseo de poseer la verdad, se dedicaban å este linaje de investigaciones.

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Boucher de Perthes en Francia, desde i826,Schmer- ling en Bélgica, desde i 83i , entréganse con ardor inusi- tado å remover aluviones y cavernas, pretendiendo sa- car de ellos los comprobantes de la existencia antidilu-

viana de nuestros antepasados. Recoge abundantes tes- , timonios el segundo de la contemporaneidad del hombre

y de los mamiferos extinguidos, probando por tal ma­

nera la aparicion de aquellos sobre la tierra åntes de las taltimas alteraciones geologicas, pero muere sin que el mundo cientlfico haga justicia å sus conatos. Mås afor- tunado el primero, sostiene titånica lucha con sus con- temporåneos. Perslguele unas veces la maldad, otras el fanatismo, siempre la indiferencia; aguijado por el noble ideseo de ser util å la humanidad, no descansa ni un momento, no desmaya nunca, no ceja de la linea que se ha trazado, y como el timonero avezado å luchar con las tempestades, fija su rumbo y å él se encamina, de- safiando y venciendo toda clase de escollos y peligros.

decian que los huesos confundidos en las cavernas ha- bian podido ser acarreados por corrientes de agua, que los tomaron en puntos apartados: menester era encon- trar al hombre asociado al mamifero extinguido, en una estacion abierta, al aire libre, en un terreno no removi­

do por ningun agente extrano.

Repitense desde esta fecha los hallazgos é investiga- ciones en varios puntos de Francia. Sin ponerse de acuerdo, diversos naturalistas secundan cada uno å su

modo, los esfuerzos del ilustre Boucher de Perthes. Los ingleses Lyell, Falconer y Prestwich, lumbreras de la geologia y la paleontologia no permanecen ociosos; en el

Norte escandinavo senålase un florecimiento arqueolo- gico que å la manera de las auroras boreales, en aque-

llos climas tan frecuentes, esparcirå sobre la Europa

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entera las verdaderas luces de lo prehistofico. Nilssoa en Suecia, Momsem, Forchhammer, Worsaey Steens- trup en Dinamarca, investigan turberas, tumulos dol- menes y quioquenmodingos, y la clasificacion exacta de.

las edades desconocidas , brota de aquella extremidad, donde se agiganta una viril civilizacion que sorprenderå-

un dia al resto de los europeos. Boucher de Perthes pu- blica de 1847 å 1857 el segundo tomo de sus Antigue- dades celtas 6 antidiluviales; la contienda se hace por momentos mås ruda, los contradictores son numerosos, y los documentos que se exhiben no satisfacen. Primens se declararon absurdas las pretensiones de tan distingui- do anticuario, ahora se dice que carecen de comproba- cion ; mas esta no se harå desear largo tiempo : conviér- tese en 1859 Lyell, y en la reunion que celebra la «So- ciedad britånica para el desarrollo del saber» proclama.

como legitimos los descubrimientos hechos hasta enton- ces en Abbeville.

Acuden tras estos såbios otros no ménos decididos,.

y en tal situacion llega 1863, en cuyo mes de Marzo des- cubre Boucher de Perthes la célebre mandibula humana de Moulin Quignon, que motivando un debate memora- ble en los fastos cientificos, justifica y sanciona las pre­

tensiones de la arqueologia prehistorica que desde aquel dia es considerada como una de las mås grandes del.

siglo XIX.

Corre la fausta nueva por el mundo y promueve ge­

nerosos entusiasmos en todas partes. Abrense las puer- tas de las Academias å los nuevos estudios, los museos buscan con afan los testimonios genuinos de la industria primitiva, exploranse con ahinco turberas, dolmenes, aluviones y cavernas, y la Suiza ofrece sus palafitos co­

mo inesperada comprobacion de las edades antehistori- cas. No nos es posible citar nombres, perofuera en nos-

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otros falta imperdonable callar los de Troyon y Morlot, que hacen por la triunfante doctrina lo que las genera- ciones futuras no les agradecerån nunca bastante. Popu- larlzanse los trabajos de los anticuarios del Norte y lo prehistorico se organiza en cuerpo de verdades y hechos cientlficos que resiste las mayores pruebas. Hé aqul como bajo la relacion cronologica se subdivide la época prehistorica :

Edad de la piedra tallada 6 paleolltica. Es la måsan- tigua.

Edad de la piedra pulimentada 6 neolltica.

Edad del bronce.

Edad del hierro.

Encajan las cuatro hasta ahora, en el terreno cuater- nario, en cuyos limites se ha reconocido como indubita- ble la existencia del hombre, aunque nuevos hechos in- clinan å såbios tan eminentes comoQuatrefages, å admi- tir la aparicion de nuestros mayores en los horizontes pliocenos, como sostenian hace tiempo el abate Bour- gois, Desnoyers, Vogt, Mortillet, con otros geologos no

ménos discretos.

A la clasificacion puramente arqueotogica correspon- de la zoologica. Estudiando el insigne Lartet las evolu-

ciones de la fauna cuaternaria, establece las siguientes coincidencias :

Edad paleolltica. Epoca del Ursus speleus. (Osode las cavernas.)

Edad neolltica. Epoca del Elephas primigenius (Elefante primitivo), y del Rinocerus thicorhinus. (Ri- noceronte de narices tabicadas.)

Edad del bronce. Epoca del Cervus tarandus.

(Reno.)

Edad de hierro. Epoca del Aurochs. (Bisonte eu- ropeo.)

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Defiende el mismo Lartet la contemporaneidad del hombre con animales que desaparecieron por completo

6 que emigraron de las regiones que åntes frecuentåran no pudiendo sobrellevar las modificaciones climatologi.

cas: formula Pietet la tésis filosofica del hombre fosil

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preguntando en qué momento habia aparecido, cuål era el estado geologico de la superficie del globo en ese ins- tante y qué animales vivian entonces. Por su parte Co- llomb, con D esor, Martins, Le Hon, Keyserling y otros varios, estudian las épocas glaciales en cuanto puede convenir å la ciencia consabida; Lucae, Retzius , Baer, Morton, Vogt, Busk, Schaffahausen, Broca, Huxley, Owen, dedicanse å la craneoscopia; Enrique Martin, Bosteten, Bertrand, Fergusson, ålos monumentos mega- liticos; Keller y Rutimeyer, å los palafitos helvéticos;

Heer aprecia su flora; Fallemberg analiza los bronces que de ellos se extraen; Capellini, Cocchi, Ponzi, Anca,

Pigorini exploran las terramares, necropolis y cavernas de la Italia; Rossi y Ponzi levantan la bandera prehistori- ca en Roma, y con ella en la mano recorren las catacum- bas; Dupont admira en Bélgica con su constancia, reanu- dando con éxito las labores de Schmerling; Spring adivina las costumbres de los aborigenes; Lubbock traza los ca- raetéres de la civilizacion mås rudimentaria, utilizando la etnografia como testimonio de la rectitud de sus aser­

tos; Steenstrup explora los quioquenmondingos de las costas dinamarquesas, y halla en ellos los restos del hom­

bre , de su industria y de la fauna que le acompana;

Noggerath escribe å proposito de las enfermedades en los huesos de los mamiferos que han vivido åntes que el hombre; Ruprecht calcula el tiempo que ha sido nece.

sario para la formacion de las turberas; W ilde, Shirley y Robertson investigan los crannoges de la Irlanda;

Shaw y Madden los del Africa septentrional; Irby y

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Mangless los d olmenes de Palestina; Engelhart los di- namarqueses; en Suiza, Francia, Suecia, Inglaterra, Dinamarca y Alemania se erigen museos consagrados å recoger fosiles, hachas, puntas de flechas, restos cerå- micos y percutores; y las sesiones del Congreso inter- nacional de Arqueologia y Antropologia prehistoricas, celebradas sucesivamente en Neufchatel, Paris, Nor- wich y en Copenhague segun nos proponemos resenar en

este libro, dåndose la mano con las Sociedades antropo- logicas establecidas en Paris, Léndres, Munich yj Flo- rencia, contribuyen å que en reducido numero de anos lo prehistorico adquiera una robustez, una autoridad, un brillo, que ninguna otra ciencia consiguio alcanzar en idéntico periodo.

Siguen hoy estos estudios los primeros naturalistas y arqueologos de ambos mundos, pues al movimiento propicio å ellos que en el antiguo se nota, corresponde otro no ménos consolador y halagtieno en aquellas re­

giones trasatlånticas donde la cultura ha crecido. Figu­

ran sus representantes en las Academias, Universidades é Institutos mås notables; enriquécese su literatura de dia en dia con estimables producciones; votan los go- biernos subsidios para auxiliar las pesquisas individua- les; y publicanse Revistas cientificas donde se registran con escrupulosa exactitud todos los hechos que pueden

interesarles.

No fué extrana totalmente å estos progresos la Pe- ninsula Ibérica, åun dadas las especialisimas circunstan- cias en que he vivido, no muy favorables para la dilata- cion del saber. No mencionaremos, al narrar los prime­

ros pasos de la arqueologia prehistorica en Espana y Portugal, los trabajos hechos por eruditos de otros tiem- pos, ganosos de inquirir la liliacion de los aborigenes de

nuestra Peninsula. Victimas de prejuicios aceptados co-

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